quinta-feira, 14 de junho de 2012

O Açaí

O Açaí, fruto típico de uma palmeira amazônica, ganhou o mundo

O açaizeiro é uma palmeira tipicamente tropical, encontrada no estado silvestre e faz parte da vegetação das matas de terra firme, várzea e igapó. A palmeira também é explorada na região para a extração do palmito. Conhecido por ter uma polpa com grande poder nutritivo, a fruta é consumida no mundo todo em bebidas, mix de frutas, sorvetes e cápsulas.


O Açaí, fruto típico de uma palmeira amazônica, ganhou o mundo. É vedete nas lanchonetes de cidades litorâneas do Brasil, em quiosques de Los Angeles e Nova Iorque (EUA) e até em Paris (França). Açaí, típico da região Amazônica, fruto do açaizeiro (Euterpe oleracea, família Palmae)  é muito utilizado pelos habitantes no preparo de sucos, vinhos, doces, licores e sorvetes. O açaizeiro é uma palmeira tipicamente tropical, encontrada no estado silvestre e faz parte da vegetação das matas de terra firme, várzea e igapó. A palmeira também é explorada na região para a extração do palmito. Conhecido por ter uma polpa com grande poder nutritivo, a fruta é consumida no mundo todo em bebidas, mix de frutas, sorvetes e cápsulas.     


Na região amazônica, o suco feito com a polpa é conhecido como “vinho de açaí”. Consumido geralmente com farinha de tapioca, faz parte da alimentação local. Hoje, o estado que lidera a produção é o Pará, com quase 90% do mercado, mas o açaí é apreciado em toda a região amazônica e recentemente tem sido também consumido pelos estados do Sul e Sudeste do Brasil, principalmente por academias e atletas.
Açaizeiro
Açaizeiro.

Despolpamento do fruto    
Pelo despolpamento do fruto, obtem-se o tradicional "vinho do açaí", bebida de grande aceitação e bastante difundida entre as camadas populares, considerado um dos alimentos básicos da região.    O caroço (endocarpo e amêndoa), após decomposição é largamente empregado como matéria orgânica, sendo considerado ótimo adubo para o cultivo de hortaliças e plantas ornamentais.    

Utilização da Estirpe do Açaí    
Quando adulto e bem seco, a estirpe é bastante utilizado como esteio para construções rústicas, ripas para cercados, currais, paredes e caibros para coberturas de barracas, lenha para aquecimento de fornos de olarias. Experiências realizadas pelo Idesp-Pará, demonstraram a sua importância como matéria-prima para produção de papel e produtos de isolamento elétrico.    

A Copa    
As folhas do açaí servem para cobertura de barracas provisórias e fechamento de paredes, especialmente as de uso transitório como as utilizadas pelos roceiros e caçadores. Quando verdes e recém-batidas, servem como ração, sendo bastante apreciada pelos animais. As folhas do açaizeiro, após trituração, também fornecem matéria-prima para fabricação de papel. Na base da copa, constituída pela reunião das bainhas e o ponto terminal do estipe, encontra-se um palmito de ótima qualidade e muito procurado pelas indústrias alimentícias.    

As bainhas da folhas, por sua vez, após separação para extração do palmito e os resíduos deste, são utilizadas como excelente ração para bovinos e suínos, bem como - após decomposição - excelente adubo orgânico para hortaliças e fruteiras. 

A Planta    
É palmeira de belo porte, apresentando-se bastante alta, quando em concorrência na floresta, porém de porte médio se cultivada isoladamente ou sem influência de árvores de grande porte. Presta-se com ótimos resultados para ornamentação de jardins e parques. Pelas características de cultura permanente, pode ser recomendada para proteção do solo, por apresentar uma deposição constante de folhas, aliado ao sistema radicular abundante que possui.    

Importância Comercial    
O açaí é de importância incalculável para a região amazônica em virtude de sua utilização constante por grande parte da população, tornando-se impossível, nas condições atuais de produção e mercado, a obtenção de dados exatos sobre sua comercialização. A falta de controle nas vendas, bem como a inexistência de uma produção racionalizada, uma vez que a matéria-prima consumida apoia-se pura e simplesmente no extrativismo e comercialização direta, também impedem a constituição de números exatos.

Variedades
O açaizeiro apresenta duas variedades bastante conhecidas pelo homem interiorano, cuja diferenciação é feita apenas pela coloração que os frutos apresentam quando maduros, as quais podem ser assim caracterizadas: 
Açaí Roxo:    
É a variedade regional predominante conhecida com açaí preto, pois seus frutos apresentam, quando maduros, uma polpa escura, da qual se obtém um suco de coloração arroxeada "cor de vinho", originando assim, a denominação popular de "vinho de açaí". 
Açaí Branco    
É assim denominado por produzir frutos cuja polpa, quando madura, se apresenta de coloração verde-escuro brilhante, fornecendo um suco (vinho) de cor creme claro.

Além de ser aproveitado de todas estas formas, o palmito do açai, que é muito apreciado e considerado como um prato fino, é comercializado em grande escala e chega a ser exportado.

Bom para a Saúde    
O mais recente resultado da pesquisa traz nova boa notícia aos consumidores do açaí. Em artigo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, os cientistas descrevem que os antioxidantes contidos no fruto são absorvidos pelo organismo humano. O estudo envolveu 12 voluntários, que consumiram açaí em polpa e na forma de suco, esta última contendo metade da concentração de antocianinas – pigmentos que dão cor às frutas – do que a versão em polpa. Os dois alimentos foram comparados com sucos sem propriedades antioxidantes, usados como controle.    
 
Amostras do sangue e da urina dos participantes foram tomadas 12 e 24 horas após o consumo e analisadas. Segundo os pesquisadores, tanto a polpa como o suco apresentaram absorção significativa de antioxidantes no sangue após terem sido consumidos. "O açaí tem baixo teor de açúcar e seu sabor é descrito como uma mistura de vinho tinto e chocolate. Ou seja, o que mais podemos querer de uma fruta?", disse Susanne Talcott, principal autora do estudo, do qual também participaram cientistas das universidades do Tennessee e da Flórida.    

Segundo ela, trabalhos futuros poderão ajudar a determinar se o consumo do açaí pode resultar em benefícios para a saúde com relação à prevenção de doenças. O grupo do qual faz parte tem estudado a ação do açaí contra células cancerosas. “Nossa preocupação é que o açaí tem sido vendido como um superalimento. E ele definitivamente tem atributos notáveis, mas não pode ser considerado uma solução para doenças. Há muitos outros bons alimentos e o açaí pode ser parte de uma dieta bem balanceada”, disse Susanne.

O artigo Pharmacokinetics of anthocyanins and antioxidant effects after the consumption of anthocyanin-rich açai juice and pulp (Euterpe oleracea Mart.) in human healthy volunteers, de Susanne Talcott e outros, pode ser lido por assinantes do Journal of Agricultural and Food Chemistry em http://pubs.acs.org/journals/jafca
Ambientebrasil

domingo, 5 de fevereiro de 2012

O MELHOR DO FUTEBOL - CLUBE DO REMO

Em 1905, um grupo formado por Victor Engelhard, Raul Engelhard, Eugênio Soares, Narciso Borges, José Henrique Danin, Vasco Abreu e Jean Marechal (Eduardo Cruz), decidiram se desligar do Esporte Clube do Pará, devido alguns desentendimentos com outros integrantes do clube, momentos antes da realização de uma regata.

Aquele grupo de sete atletas logo contou com o apoio de outros desportistas, totabilizando 21 sócios fundadores do GRUPO DO REMO no dia 05 de fevereiro de 1905. Os nomes dos sócios foram divulgados através do Diário Oficial do Estado: José Henrique Danin, Raul Engelhard, Roberto Figueiredo, Antonio La Roque Andrade, Victor Engelhard, Raimundo Oliveira da Paz, Antonio Borges, Arnaldo R. de Andrade, Manoel C. Pereira de Souza, Ernestino Almeida, Alfredo Vale, José D. Gomes de Castro, José Maria Pinheiro, Luiz Rebelo de Andrade, Manoel José Tavares, Basílio Paes, Palmério Pinto, Eurico Pacheco Borges, Narciso F. Borges (1º presidente do clube), Eugênio Soares e Heliodoro de Brito.

O Estatuto Social do GRUPO DO REMO foi publicado no Diário Oficial do Estado, Ano XV, nº 4.049, de sexta-feira, 09 de junho de 1905, consolidou a existência legal, no 5º artigo, por exemplo, informava que a bandeira seria de formato retângulo azul-marinho, tendo ao centro uma âncora, em sentido oblíquo, circulada por treze estrelas.

No dia 14 de fevereiro de 1908, a Assembléia Geral decidiu paralisar as atividades declarando extinto o GRUPO DO REMO por três anos, o motivo foi à renovação do contrato de aluguel que não foi efetuado. Um grupo de onze rapazes não concordaram com a extinção do clube e passaram a se reunir no Café Manduca, tradicional ponto de bate-papo da cidade. Foi quando em 15 de agosto de 1911, o Cordão dos Onze RowersRemistas decidiram concretizar a reorganização do GRUPO DO REMO foram: Oscar Saltão, Antonico Silva, Geraldo Mota (Rubilar), Jaime Lima, Cândido Jucá, HarleyColett, NertanColett, Severino Poggy, Mário Araújo, Palmério Pinto e Elzeman Magalhães.

Em uma sessão ordinária, no dia 29 de dezembro de 1911, o Sr. Oscar Saltão propôs a mudança do nome "GRUPO DO REMO" para "CLUB DO REMO", entretanto precisava da aprovação do conselho. Em março de 1914, ocorreu a mudança no Estatuto Social para cinco categorias: Sócios adventícios, efetivos, remidos, beneméritos e honorários. No dia 07 de agosto de 1914, a Assembléia Geral analisa os argumentos e após aprovação é anunciado pelo Presidente Sr. Nilo Penna a mudança do nome para "CLUB DO REMO". Com o passar do tempo ocorreu a mudança ortográfica, a agreminação aos poucos foi sendo mencionada com denominação de CLUBE DO REMO, como é conhecida até hoje.

A inauguração do PALÁCIO AZUL procedeu no dia 08 de julho de 1928, porém, o prédio da SEDE SOCIAL foi adquirido em 11 de agosto de 1938, num leilão com lance final no valor de 150 contos de reis, na administração do Dr. Adriano Guimarães.

No dia 01 de janeiro de 1942, foi anunciado o inicio das obras pelo o Presidente João Ewerton do Amaral. Em 18 de outubro de1942, foi levantada a cumeeira da SEDE SOCIAL. E no dia 19 de maio de 1955, o prédio foi totalmente reconstruído pelos engenheiros Arthur Sampaio Carepa e José Heimar Lacerda, na gestão do Presidente Jorge Abrão Age.

A sede apresenta dois andares: no térreo funcionam as atividades administrativas do clube, empresas terceirizadas e o SENADINHO EVERALDO MARTINS fundado em março de 1983, local destinado aos encontros de abnegados, conselheiros, diretores e companheiros. No pavimento superior, o Salão Social, utilizado para solenidades e festas.

O PARQUE AQUÁTICO foi inaugurado no dia 01 de fevereiro de 1959, o espaço é dividido com três piscinas, sendo 2 com dimensões semi-olímpicas (atletas de natação, nado sincronizado, natação e hidroginástica) e 1 destinada à natação infantil. A obra custou CR$ 3 milhões.

O GINÁSIO SERRA FREIRE, foi inaugurado, no dia 31 de julho de 1963, a quadra é destinada aos esportes de salão (Basquetebol, Voleibol, Futsal e Celotex). É denominado Serra Freire em homenagem a um abnegado que prestou serviço ao clube por muito tempo. O prédio tem espaço para vestiários, salas administrativas e área comercial com dois pavimentos, localizado dentro da SEDE SOCIAL. 
 

Hino Oficial do Clube do Remo


Atletas azulinos somos nós,
E cumpriremos o nosso dever,
Se um dia quando unidos para a luta,
O pavilhão soubermos defender.
E nós atletas temos vigor,
A nossa turma é toda de valor (bis).
Nós todos no vigor da mocidade,
Vamos gozando nessa quadra jovial,
E nós, os azulinos da cidade,
Rendemos viva ao nosso ideal.
Em cada um de nós mora a esperança,
Essa pujança, nosso ideal,
E porque somos do clube do remo
No nosso amor diremos que não tem rival
E nós atletas temos vigor,
A nossa turma é toda de valor (bis).
Enquanto a azul bandeira tremuleja,
O vento a beija, como a sonhar,
E honrando essa bandeira que flameja,
Nós todos saberemos com amor lutar.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=9-KnVMB4CoE